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Consultor e Palestrante

Pensamentos, palavras e ações individuais constroem no presente o futuro da Sociedade

Tenho participado de inúmeras reuniões virtuais, boa parte delas a convite dos organizadores para contribuir com palestras sobre temas que têm sido motivo de minhas reflexões. Essas reuniões são organizadas por diferentes grupos sociais: entidades voltadas a projetos humanitários (como Companheiro, participo de reuniões de Rotary Clubs de várias partes do Brasil), de entidades associativas (ABES e ADESG são exemplos), movimentos acadêmicos (Veredas para o Futuro agrega valor extraordinário), e grupos de afinidades (os Líderes Multidimensionais  tem feito rodadas de reflexões muito proveitosas).

Em paralelo, participo de grupos pelo Whatsapp em que pessoas dialogam por meio virtual. Trocam informações, veiculam mensagens, coisas do cotidiano. Cada um desses grupos é formado por um foco comum (por exemplo, as questões de segurança do bairro em que se reside), ou por uma organização de origem (como a entidade que reúne ex alunos de algum curso), ou por afinidades (os grupos familiares aqui se enquadram). Enfim, como propõe a modernidade das redes de relacionamentos.

Se decido aceitar a participação, procuro estar atento a toda a dinâmica e interagir sempre que sinto a capacidade de agregar algum tipo de contribuição, por mais modesta que seja.

As especulações sobre o dia de amanhã, e sobre o futuro de um modo geral tem sido tema recorrente. Eu próprio tenho instigado alguns desses grupos a tratar sobre o que eu venho denominando desde o início da Pandemia (e hoje assim dito, também, por muitos outros, inclusive pela grande mídia) como o “novo normal”. Cenários são traçados. Especulações são estabelecidas. Futurologia? Vontade de ver o mundo diferente? A questão que persiste é: o que é possível fazer, hoje, já que, segundo Mahatma Gandhi, “existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã.

Hoje, o que posso fazer é agir, estar informado, aberto a capitar conhecimento consistente oriundo das mais diferentes fontes. Processar, analisar, fazer deduções e acima de tudo, me posicionar, sem medo de expor meus pontos de vista, de fazer como o semeador que espalha sementes sabendo que aquelas que repousarem em solo fértil germinarão e, a seu tempo, serão como árvores frondosas, que com generosidade produzirão bons frutos.

A velocidade dos acontecimentos, especialmente no Brasil, nos faz compreender que passamos por um Tsunami em que ondas gigantescas se sucedem. Até aqui eu vinha afirmando identificar 3 grandes ondas: a sanitária (que afeta a saúde de todos os seres humanos, sem distinção); a econômica (que coloca em cheque o sistema financeiro mundial concentrador de renda até aqui vigente), e a social (que escancara as discrepâncias propiciando até mesmo o risco de convulsões, dependendo do rumo que a economia se comportar e as distâncias de condições de vida em cada região).

Agora, aqui em terras brasileiras, fica evidente a formação de uma quarta onda: a política, fruto dos desacertos e das exacerbações por parte de personalidades da cena pública que, com desatinos e imprudências, parecem colocar em risco a estabilidade democrática.

Nessa quarta onda – a política, como é de sua origem, manifestações de adeptos deste ou daquele ator manifestam suas opiniões. Até aí, tudo bem. Faz parte do processo democrático. A diversidade de opiniões, tendências e pontos de vista é positiva. Contudo, pessoas de bem, que fazem uma sociedade que busca superar os seus desafios e construir o futuro pelas atitudes cotidianas, devem comportar-se com o decoro esperado de cidadãos que desejam, de fato, fazer a diferença na coletividade.

Pensamentos são traduzidos por palavras (ou gestos) e estas levam a ações. Pensamentos de agressividade, traduzidos em palavras de baixo calão, abrem espaço para a agressão, tenha a forma que tiver. Portanto, o palavreado deve nortear a comunicação entre pessoas de bem. A urbanidade nas relações jamais pode ser deixada de lado. Afinal, somos seres humanos, diferentes dos animais irracionais.

Nem mesmo o uso de palavreado chulo por personalidades deve ser argumento para a sua reprodução em redes sociais, por mais que alguns idolatrem aqueles que adotam esse linguajar em seu dia-a-dia.

Tive a oportunidade de lidar profissionalmente com uma pessoa de valor que se valia desse tipo de linguagem vulgar e imprópria às relações corporativas para impor o personagem que encarnava. Pessoas assim podem até achar que dessa forma impõem a sua posição. Ledo engano. Nem os gritos, nem os palavrões, tão pouco os gestos de agressão convencem. E, pior ainda, quando outros acham que a reprodução dessas atitudes são razoáveis ou acetáveis.

Eu sigo o pensamento de Martin Luther King: “Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele.” Por assim pensar, reajo. Reajo em nome do bom senso e da manutenção das boas relações.

Pensamentos, palavras e ações individuais constroem no presente o futuro da Sociedade Façamos com que o novo normal seja promissor. E usemos o melhor do que nos foi ensinado nesse sentido, no sentido de elevar cada vez mais o ser humano como vitorioso em mais um de seus fabulosos desafios como esta Pandemia que o destino nos impõe.

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41 comentários

  1. O texto apresenta um alto critério de excelência em suas linhas, que realmente e atualmente traduzem e até delineam o comportamento das pessoas, que por sua vez querem e desejam melhores momentos, só que se comportam de forma totalmente antagônica ao que pretendem, pondo assim em risco de perda de tudo aquilo até hoje construído enquanto sociedade.
    Creio que seja oportuno e necessário que os cidadãos revejam seus comportamentos pessoais, sociais, profissionais e/ou institucionais, principalmente,quanto às suas expressões do falar e do escrever. Escrever e falar da forma que não se deve é um imenso antagonismo ao se quer de forma efetiva.

    • Parabéns Joper.
      Vivemos um momento político inimaginável, preferia não tê-lo visto, acho que muita coisa deveria ser mesmo mudada.
      Infelizmente o caminho que está sendo conduzido nosso querido país, jamais chegaremos ao destino que sonhamos.
      Mas nos conforta saber que não estamos sós, Deus está conosco e não há mau que possa perdurar.
      Abraço.

      • Manter a fé, amigo Márcio Rocha, é uma via que nos conforta diante de grandes turbulências.

      • Joper a quarta onda é tão triste! Nunca pensei num momento desses no Brasil! Com tanta agressividade e polaridade! Diferente de outros países nosso maior desafio não é o vírus e sim toda essa desordem política! Deus nos ajude!

    • CAro Fausto: de fato parece uma contradição. Pessoas até bem intencionadas podem colocar em cheque as conquistas da sociedade. Mais que nunca, sempre, é necessário que líderes como você se manifestem para que o equilíbrio de opiniões seja atingido.

    • Olá, Meu Amigo Joper, É Sempre um Prazer Adentrar em Seus Desafios de Boas Reflexões… No Seu Texto, Temos Duas Vertentes, A Comportamental da Sociedade como Um Todo no Depois de Amanhã, que NOS leva há Pensar e Agir Diferente… Criando Coragensde Colocarmos em Prática Novos Hábitos e Costumes… Na Outra Proposta a Das Ações Políticas Pontuais, Pontuo que Nas Eleições de 2018, A Nação Brasileira Optou por Escolher O Tosco Caipira, Cultura Militar, Pregador do que É O Certo e Observando as Leis Constitucionais…. Deixando de Lado os Falatórios Ocasionais Polidos Bonitos quase Artístico, mas Cheios de Artimanhas Societárias baseada Nos Lucros das CORRUPÇÕES… O Povo O Escolheu com Maioria Absoluta Dos Votos Válidos… Obs. Deveria Ter Cursos para Ser Presidente da República… Tipo Um PETS… Muito Obrigado pelo Desafio…

  2. De Carlos Sa Earp (via Whatsapp): Concordo. O que me vem à cabeça é: quais foram os pensamentos embasadores, quais foram as palavras de ordem e quais foram as ações que, no passado, levaram a essa exacerbação política sem lustro?

  3. Texto claro e objetivo, que todos ( a ), teriam que tomar pra si. A participação na nossa sociedade atual, tem que ser pensada, seja pelos meios de comunicação ou mesmo a participação efetiva de ações. Muitas das vezes o nosso comportamento, em vez de ajudar pode ser prejudicial, mas isso não quer dizer que devemos mudar nossa postura e aceitar o inevitável, e sim refletirmos mais, se vale a pena o desgaste. As pessoas se comunicam, umas para ajudar ou buscar algo, e nesse contexto, alguns usam isso para casar o mal. Precisa se ter cuidado, e rever o nosso passado, muitos lideres e pensadores de outrora, profetizaram, os acontecimentos atuais. Enfim, um dia de cada vez.

  4. Pois sim Joper.
    Estamos numa crise multidimensional e somente ações da mesma altura podem contrapor suas consequências. Não podemos ficar calados, principalmente na infeliz condução do presidente Bolsonaro diante desta crise sem precedentes, agravando-a em vez de ameniza-la. Eleito foi, vivemos uma democracia e temos que exigir um comportamento ético diante de sua função presidencial.

    • Gostei do texto. Retrata bem a atual situação! Abraços!

  5. deMarco Polo Moreira Leite (via Whatsapp): Amigo Joper: Seu texto,como sempre,é de extremo bom gosto e reflete exatamente o que estamos vivendo. Peço licença ao querido Amigo para enviá-lo a pessoas de minha relação. Um cordial abraço Marco Polo

  6. De Karina (via Whartsapp): Concordo. Em especial quando mencionou Martin Luther King: “Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele.” Hoje mesmo falei sobre isso. Aquele vídeo divulgado na imprensa me deixou tão perplexa quanto indignada. Após vê-lo, me ocorreram várias lembranças de reuniões agressivas e imorais (semelhante as quais você revela em texto) e ao mesmo tempo uma enxurrada de pensamentos e algumas constatações pela sinalização do vídeo me tomaram conta por um tempo. Mas o efeito final foi esse que você disse: o veto é sempre expresso.

  7. Caro amigo Joper, esse seu brilhante texto espelha com realismo o momento que vivemos, onde os interesses pessoais se sobrepõem ao coletivo. Os que tem por objetivo beneficiar e proporcionar o bem estar da nação, são minoria, e são engolidos por aqueles a quem conferida à missão, pelo voto ou por investidura, caberia tomar de decisões eficientes, para o engrandecimento do país.

  8. Parabéns pelo texto! , sabias palavras.
    Desafio maior penso em saber como desvendar o verdadeiro propósito misturado nessas expressões exacerbadas.

    • Estimada Marli Rosa: Esse é um dos desafios do presente: ao interpretar os propósitos (pensamentos), expor nosso ponto de vista (palavras e ações) para construir o novo normal promissor.

      • Como sempre, seu texto nos leva à reflexão. Pensamentos, palavras e ações devem andar juntos. Acho que é isso que a sociedade espera.

  9. Excelente texto, Joper!
    Não se ganha no grito ou na ameaça. O verdadeiro líder ouve, analisa, motiva e conduz o processo.
    Parabéns!

  10. De Sandra Carvalho (via Whatsapp): A respeito de seu texto deixo essa citação de Rui Barbosa.”A degeneração de um povo, uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua”. E acrescento, cheia de tristeza e ansiedade quanto ao nosso amanhã, “a que ponto chegamos de representantes”.

  11. De Byron Mendes (via Whatsapp): Maravilhoso texto. Vou compartilhar em fóruns rotarios

  12. De Ana Paula Vieira Roger (via (Whatsapp): Maravilhoso, Joper! Temos que lutar para recuperar o pouco de civilidade que tínhamos até pouco tempo atrás . Política é parte da vida. O que temos hoje é a negação dela.

  13. Amigo Joper, concordo plenamente com seu artigo.
    Tenho a percepção das quatro dimensões da crise, embora possa errar quanto a intensidade de cada uma. A maior surpresa atual fica por conta da crise política que, ao ser exacerbada por seus protagonistas, nada contribui para delinear as soluções para as outras três crises.
    Neste cenário, o que me causa perplexidade é o fato de a crise política ser criada pelos integrantes da situação e não pelos que compõem a oposição. E parece não ter fim, uma sucede a outra, como se fosse um alimento para o espírito embotado pela turva visão do despreparo e desrespeito.
    Em seguida, os publicitários do horror e robôs dos aplicativos da mídia social transformam os fatos em mensagens carregadas de tensão, ilusão, manipulação e estímulos a violência, construindo a desinformação ou contrainformação de base ideológica. Criticam nos opositores a alienação cega que praticam.
    Ensinaram-me: Não critique, auxilie. Eu tenho me esforçado para internalizar este aprendizado e praticá-lo, mas confesso que não é fácil. Meus sentimentos, pensamentos, imaginações, palavras e atos deveriam ser o mais vibrante possível nesta direção que gera a crise, mas em sentido contrário para neutralizar ou atenuar os efeitos danosos que vislumbramos para o futuro.
    Joper, penso que seu texto nos dá a oportunidade de reflexão sobre nossa conduta diária e criar esforços para entender que não existem assuntos importunos quando tratados com educação e respeito. Assim, com compreensão, caminharemos conectados para encontrar soluções para as crises que nos assolam e mais aptos a construir aqui e agora o futuro mais evoluído. Um grande abraço.

    • Seu comentário agrega valor ao texto, amigo Sérgio Carvalho. De fato, o momento requer de nossa parte, pessoas dedicadas a construir o ambiente de paz e compreensão. Se há um clima que propicia o confronto, precisamos redobrar nossa atuação para que haja a construção do presente/futuro de desenvolvimento para todos.

  14. Estimado amigo Joper. O cenário atual exige maturidade e liderança irretocável para conduzir o povo ao caminho certo. Quando falo em liderança, torno o conceito amplo, de todos aqueles cujas palavras e ações possam influenciar atitudes de seus liderados. A agressividade é péssima conselheira, mesmo com argumentos adequados. O Brasil precisa de coerência, sem o que aprofundaremos a grave crise vivida nos últimos meses. Sus palavras soam sensatas e equilibrada, como convém a líderes com você. Finalmente, deixo o pensamento do economista e ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, publicado na edição de hoje do jornal O Estado de São Paulo. https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-iceberg-o-navio-e-o-comandante,70003312702

  15. De Elisabel (via Whatsapp): Boa noite! Texto onde consegues descrever com riqueza de detalhes os vários “novos cenários” em que estamos inseridos”
    Considero importante a leitura e a reflexão desta obra por todos os que estão se empenhando em buscar saídas para esta crise. Que com fé, perseverança e muito amor ao próximo vamos conseguir nos reinventar.
    Parabéns Companheiro Joper. Muito obrigada por me oportunizar a leitura desta riqueza!

  16. Ahhhh que maravilhoso “tapa na cara” (minha). As vezes (muitas ultimamente), fico completamente descrente no ser humano, como inclusive já mencionei em um de seus textos. Porém, quando leio algo como esse texto e os comentários, a fé e a esperança retornam, porque vejo que ainda existe o bem, a sensatez.
    “Façamos com que o novo normal seja promissor. E usemos o melhor do que nos foi ensinado nesse sentido, no sentido de elevar cada vez mais o ser humano como vitorioso em mais um de seus fabulosos desafios como esta Pandemia que o destino nos impõe”.
    Obrigada Joper, amei.

  17. Pessoa de fino trato que é, nosso Líder Multidimensional fez uma dissecação da atual situação brasileira citando apenas dois nomes – e de estrangeiros: Gandhi e Luther King.
    Mas uma leitura mais atenta mostra que uma referência velada é feita ao atual e por enquanto Presidente Bolsonaro, com sua diatribe descontrolada sendo manchete diariamente na mídia. Vejam que, fora ele, atualmente, ninguém mais usa linguajar violento, ao menos , tão violento.
    Partindo desta premissa – e desconheço outra forma de fazê-lo, e evitar ficar divagando com frases voláteis, passo a tenta explicar o que este cidadão (em quem votei, mas, em parte, esperava algo melhor), está, por meios turbulentos, tentando fazer.
    Das quatro grandes ondas mencionadas pelo Líder, duas delas – a sanitária e a social – têm pouca possibilidade de interferência imediata do atual Presidente, posto que vêm desde os tempos do Império, sem que ninguém, salvo pontualmente, se dispusesse a enfrentá-las. As outras duas – econômica e política estão, sim, sujeitas a interferência com efeitos imediatos.
    A Grande Onda Política – Olhando para muitas e muitas décadas decorridas, vemos que nosso país sofre de vários males que se perpetuaram, fazendo aumentar a distância da base até ao topo da pirâmide: coronelismo, invasão de terras, ignorância e descaso para com as Leis e Regulamentos por parte de toda a pirâmide, principalmente do topo, a esperteza, a vontade de “levar vantagem em tudo”.
    A corrupção, aí entendo-se toda sorte de desonestidade, passou a fazer parte de nosso DNA, ou porque a praticamos ou porque somos omissos, tolerantes, indiferentes a ela. Afinal, sempre tivemos pão e circo, o que mais queremos? Sem esquecermos a IMPUNIDADE – “A MÃE DE TODOS OS MALES” (de quem é esta frase?).
    Então surge o Messias que recebe votos – muito mais votos de anti status quo até então vigente do que a si dirigidos. E resolve colocar as coisas a seu jeito, do seu jeito. E que jeito! Melhor dizendo: que falta de jeito!
    Mas ele está combatendo o nefasto status quo anterior. Se vai conseguir, são outras conversas. Afinal, a mídia, com raríssimas exceções, está contra ele, numa espécie de cruzada de vida ou morte:os privilégios com os quais acabou, são de enorme monta. E os corruptos, os ladrões do dinheiro público, as empreiteiras da vida, vão ficar resignadamente inertes? Absolutamente! Então, ele reage. Exatamente o que fez nosso Líder, dito em seu texto.
    Ghandi e outro Grande Líder Mundial que poderia ter sido citado, Nelson Mandela, livraram-se de seus opressores com gestos de Paz e Amor? Pois sim! Houve muito choro e ranger de dentes. Quando Luther King se preocupa com o silêncio dos Bons, ele quer que eles gritem, ajam, briguem, se necessário.
    A Mídia dá imenso destaque aos E DAÍ, CALA A BOCA!, QUEM MANDA SOU EU! Ameaça à Democracia? Gabinete do Ódio? Palavrões? “É preciso respeitar a liturgia do cargo (de Presidente)!” – sabem quem disse isso? José Sarney (kkkkkkkkkkk…).
    A Grande Onda Econômica está bem entregue: a Economia vinha melhorando desde o último trimestre de 2019 – os números estão aí para comprovação – até a chegada do Covid. Da reabertura da Economia, até o final do ano, Deus é quem sabe. Pelo menos, Guedes tem os pés no chão e competência na cabeça.
    Bolsonaro é o Messias, para mim? De jeito algum. Escrevi uma carta de solidariedade a Míriam Leitão, depois de uma agressão inusitada do Presidente. Ele atrai inimigos de graça.
    Contudo, prefiro um Presidente mal-educado, que fala palavrões, imprudente com o Covid, que sonega informações sobre seus exames (por quê?), obrigando o Ministro Celso de Mello a (por quê?) entregar os resultados, leva um mês para nomear uma Secretária de Cultura e a perdê-la em pouquíssimo tempo, do que um outro que ignorava tudo do Mensalão (declaração própria), perdoa dívidas de países estrangeiros (nunca entendi como isso foi possível) a quem NUNCA deveria ter emprestado dinheiro, permitiu a montagem do Império da Construtoras, que originou, segundo a mesma Mídia, o maior caso de corrupção do Mundo, ou uma Presidente que dá claras mostras de desequilíbrio mental.
    Afinal, FAZER OMELETE SEM QUEBRAR OVOS, É IMPOSSÍVEL.

    • Reflexão ponderada, sem viés ideológico,sem os aroubos dos demagogicos. A imprensa midiática tem causado um mal danado para o país na medida que adota um viés de interesse financeiro e,sem se preocupar com a estabilidade emocional da sociedade que vive momentos de incertezas e angústias no seu confinamento. É preciso moderação de todos os entes envolvidos.
      Alguns tem dado demonstrações de falta de senso social na medida que permite a divulgação de trecos da Reunião Ministerial que não tem nada a ver com o processo em si.Essas atitudes trazem instabilidade para o país.Mas Jopper parabéns pelo texto.
      Sou rotariano no 4510.Um abraço a você e a todos os comentaristas desta sua mensagem

  18. De Cristina Roffer (via Whatsapp): Excelente texto. Apreciei a citação de Ghandi e de Martin Luther King. Realmente, são quatro ondas que temos que lidar com muita paciência e sabedoria. Parabéns!

  19. Bom dia Joper.
    Uma boa contribuição para este nosso Brasil tão desgovernado. As nossas ONGs técnicas e associativas de classes, precisam se unir num manifesto propositivo contra o que está acontecendo. Vou discordar do Ghandi…rsrs. O ontem não pode ser mudado, mas o presente bem feito pode mudar o amanhã.
    Abraços.

  20. Depois de passar pelas 3 peneiras, pela prova QUADRUPLA, pelos questionamentos eu quero, eu posso,eu devo? Será que os nossos políticos apresentariam respostas benéficas para todos,?
    A quarta onda vai ser a mais prejudicial para todos nós, infelizmente.
    Precisamos urgentemente de uma quinta:ETICA em primeiro lugar

  21. Prezado amigo, agregue ao seu curriculum pandêmico as suas atividades literárias aqui eternizadas. Como você gosta de citar músicas,lembrei-me do “Como uma Onda” do Lulu Santos e Nelson Mota.. nada do que foi será do jeito que já foi um dia..a vida vem em ondas…Imaginamos ondas de forma poética, sequenciais quando miramos o mar e deixamos os pensamentos flutuarem.
    As ondas ” made in Brazil” são eletromagnéticas. Com o fenômeno da interferência, elas se superpõem. A Econômica se superpõe ‘a da Sáude ( quando um indivíduo sem recursos não se alimenta fica doente, não consegue remédios vai ao hospital público e não encontra leito disponível. A onda Política se superpõe ‘a da Sáude (quando a prioridade deixa de ser a de salvar vidas e sim outros assuntos de Estado, determinados de forma ameaçadora). Quando ondas se surperpõem, uma reforça a outra e origina-se uma onda maior.
    No nosso País a interferência é destrutiva, e isto se reflete em maiores estragos. Infelizmente é o que temos presenciado a cada dia. Quando mais aguardamos bom senso e sinergias, nos decepcionamos como cidadãos da escolha feita. O País está na vanguarda sim, claro, primeiros nos rankings nas avaliações de tudo que nos envergonha, competindo agora pela medalha de ouro no número de óbitos por negligência e atitudes de quem deveria dar o exemplo, já tendo como com base dados científicos de fontes confiáveis e seguidas pela quase totalidade dos demais países.

  22. Sábias palavras querido amigo !.
    Estamos em momentos caóticos sem saber qual é saída, nós e o universo.
    Somos aquilo que fazemos e o que fizeram de nós, este pensamento reúne dois extremos, o ambiente em que vivemos e o que fazemos a partir dele. Não nos isentando da nossa personalidade.
    Alguns “seres Humanos”, parecem estar a mercê dos seus impulsos nervosos, não distinguindo o certo e o errado. a sequência de fatos vividos os leva as agressões audíveis sem se importar quem vai ouvi-las. Lamentável.
    Obrigada por nos brindar com estes temas.

  23. Caro amigo Joper, parabenizo a você pelo ótimo texto, que nos traz material para boas reflexões neste mundo em transição. Algumas delas gostaria de compartilhar, humildemente, como cidadão deste nosso querido Brasil no século 21.
    Nada justifica a falta de educação e a violência mesmo que verbal. E isto é particularmemnte importante para o Lider. Virulência de um líder mostra despreparo. Seu linguajar deve na verdade espelhar um comportamento firme, mas sereno. Seu comportamento deve unir e não desagregar. Seu exemplo deve inspirar e não desmotivar. Nos meus anos de vida e na carreira gerencial, no mar e em terra, aprendi como é importante o papel do Líder, particularmente na tempestade. Ele deve liderar para todos, deve inspirar confiança, deve ser como a quilha (peça forte da embarcação que se estende da proa à popa, e uma verdadeira espinha dorsal do navio). Assim a tripulação se une, o navio não afunda e chega ao seu porto de destino com segurança e sucesso.
    Outra reflexão oriunda do seu texto é porque a virulência está tendo tanto espaço e não há também respostas ? Porque a maioria da sociedade assiste em silêncio ou sem ações à desconstrução do legado iluminista e seus valores fundamentais para sociedade humana moderna como a Democracia, o Civismo, o Patriotismo verdadeiro, o Pensamento Eclético, a Liberdade de Expressão, a Ética e o Conhecimento ?
    A omissão ao obscurantismo pode nos levar para retrocessos perigosos como civilização.

    Bem, como marinheiro ainda sou otimista. E para tempos de desafios Multidimensionais, são necessários Líderes Multidimensionas, com coragem para assumir seu papel. Para enfrentar todas as ondas do COVID-19, precisamos criar a ONDA da Liderança Multidimensional.

    Acredito que ela vai surgir. Abraços e fiquem com Deus.

  24. Mais um belíssimo texto, que nos faz refletir sobre o novo normal. Essa quarta onda política, infelizmente estamos tendo que lidar com ela aqui no Brasil, acredito que no atual momento, deveríamos estar mais preocupados e voltados as outras 3 ondas, tão importantes. Obrigada, Joper, por esse texto tão enriquecedor.

  25. Amigo Joper, é sempre emocionante ler seus textos e refletir sobre os conteúdos tão ricos e filosóficos sobre os diversos temas que nos envolvem.
    Os mais atuais, as tsunamis, nos atingiram de tal forma que os temas então em constante discussão, com o eco cada vez mais alto, em busca de respostas científicas que satisfaçam a maioria, alguns ainda vão ter dúvidas diante da gravidade.
    O que fazer?

  26. Joper,Boa tarde! Mais um texto com contribuições e observações bem estabelecidas e que mostra a realidade em que estamos vivendo neste momento. Pensamentos. Palavras. Ações. Acredito que a cada momento em que a humanidade passa por períodos em que é preciso mudar sua rotina, por meio da organização social e econômica faz com que precisamos dar mais valor a essas três palavras. O pensamento cria. Tudo o que o homem construiu neste planeta foi pensado por alguém, nossas ações são guiadas por nossos pensamentos, e para termos boas ações, temos que cultivar bons pensamentos. A palavra exerce uma capacidade muito grande de modo que ela pode influenciar nossas ações, pois nossas ações são guiadas pelo que pensamos sobre o mundo e nós mesmos. Acreditar que somos capazes de superar, de reinventar, de criar novas soluções, depende de nossos pensamentos.
    Uma porta se fecha não significa o fim, mas pode ser um outro começo, pode se abrir uma outra porta ainda melhor, mas depende de nossos pensamentos e nossa capacidade de conseguir ver a oportunidade e de principalmente de agir.

  27. O momento é de tristeza, a política chegou a um ponto que até gabinete do ódio existe, portanto espero que o nosso país cresça e desenvolva acabando com essa absurda crise política, briga do poder pelo poder.
    Parabéns , meu amigo Joper.

  28. O momento é de tristeza, a política chegou a um ponto que até gabinete do ódio existe, portanto espero que o nosso país cresça e desenvolva acabando com essa absurda crise política, briga do poder pelo poder.
    Joper, texto enfatiza a conjuntura política atual.

  29. Excelente texto Joper. Assunto da mais alta importância e atualidade. Oportuno, muito oportuno. Analisa com propriedade o momento que vivemos. Trágico pelo problema de saúde que enfrentamos; deplorável pelo descaso, falta de descortino, falta de sensibilidade e falta de responsabilidade de certos governantes que não tem a dimensão do cargo que ocupam e tratam o problema com absoluto descaso e descompromisso. Triste pela forma como as pessoas assumem papéis de divulgadores de opinião sem ter opinião e sem atentar para a veracidade de opiniões que veiculam. Surpreendidos também estamos com o sentimento de enfrentamento que se alojou nas pessoas que defendem seu lado como torcedores que querem ganhar de qualquer jeito e querem mais que os adversários/inimigos se ferrem. Um desrespeito, um comportamento anti ético está grassando nas pessoas e não é só por causa do coronavírus não. Isso só exacerbou o comportamento. Vamos ter que ser fortes para fazer o novo normal ser apenas normal, e respeitável como devem ser as relações interpessoais. Parabéns, Joper você é um craque!

  30. Vous avez relevé des détails intéressants ! ps site décent. Savina Tremain Brott

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